domingo, 28 de dezembro de 2008

Contas aprovadas

A direcção da Académica apresentou na noite deste domingo, em Assembleia Geral, um resultado líquido de 617 787 euros relativo ao exercício de 2007/08, num Relatório e Contas que mereceu a aprovação por maioria dos sócios (41 votos a favor, 15 contra e 12 abstenções). Este valor traduz-se, ainda assim, numa diminuição de quase 50 por cento em relação ao exercício anterior, o qual averbou um resultado ligeiramente superior a um milhão e 200 mil euros. Este foi o terceiro exercício consecutivo dos estudantes que registou lucro.

De igual modo, o passivo apresentado, de mais de 12 milhões e meio de euros, traduziu-se num aumento de quase dois milhões (14 por cento) em relação ao ano anterior, que fechou com 10, 7 milhões de euros.

A direcção academista esclarece que o «aumento do passivo traduz-se na prática num aumento efectivo dos activos da instituição e é de fácil solvência», acrescentando mesmo que «uma parte muito significativa do mesmo já foi regularizada». Uma vez que o défice apresentado diz respeito ao exercício económico de 1 de Julho de 2007 a 30 de Junho de 2008, a direcção de José Eduardo Simões diz que, posteriormente a esse período, conseguiu uma diminuição de 2,5 milhões de euros.

Os dirigentes da Briosa referem-se a receitas que só deram entrada após o fim do referido exercício económico, entre os quais da PPTV (transmissões televisões) e os dois milhões de euros relativos à transferência de Kaká para o Hertha de Berlim, admitindo ainda uma dívida de 867 mil euros da TBZ (contrato de exploração do Estádio Cidade de Coimbra, entretanto rescindido), de «difícil recebimento».

José Eduardo Simões referiu, igualmente, durante a reunião magna, que o clube ainda aguarda por 500 mil euros relativos a direitos de formação de jogadores transferidos para o estrangeiro, verba cuja entrada nos cofres da Briosa depende da decisão da FIFA.

O passivo de médio e longo prazo também aumentou, de cerca de 480 mil euros para quase 600 mil, que os responsáveis estudantis justificam cm a contracção de um financiamento partilhado para aquisição de passes de jogadores, a ser liquidado aquando da sua transacção.

in mais futebol


Pelo que facilmente se conclui que a Académica gastou mais dinheiro e recebeu menos.Ou seja,estamos mais endividados.

E o que importa ter mais jogadores se eles não rendem?Logo não vamos conseguir vende-los.

Veja-se o caso do Garcés.Custou uma "pipa de massa" e não está a render.Quem é que nos vai comprar um jogador de fraco rendimento?

E pior,como vamos cobrir o que ele nos custou?

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