Rodrigo Santiago, advogado do presidente da Académica, revelou esta terça-feira que o julgamento de José Eduardo Simões poderá começar nos primeiros meses de 2010, depois de os juízes desembargadores terem recusado apreciar um recurso interposto pelo recorrente.
Apesar da recusa, Rodrigo Santiago afirmou-se convicto de que este acto poderá "ter algum reflexo na celeridade processual", pelo que prevê a marcação do julgamento para "entre o Natal e a Páscoa" dos oito crimes de que é indiciado José Eduardo Simões.
O presidente da Académica é acusado num primeiro processo de quatro crimes de corrupção passiva por acto lícito e quatro crimes de corrupção passiva por acto ilícito, cuja moldura penal poderá ir de um a oito anos de prisão.
Está ainda a decorrer outro processo independente do anterior contra o dirigente da Briosa, do qual é acusado de mais dois crimes.
José Eduardo Simões, enquanto era diretor do urbanismo de Câmara Municipal de Coimbra, entre 2002 e 2005, foi indiciado de ter beneficiado alguns elementos ligados ao ramo imobiliário na aprovação de licenças de construção em troca de donativos para a Académica, tendo sido inclusivamente encontrados na sua viatura vários envelopes com uma quantia elevada de dinheiro, que o mesmo alegou ser para pagar aos jogadores do plantel do clube de Coimbra.
in record
NOTA:
Que este julgamento não venha afectar o rendimento da equipa.
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